O Capitalismo Industrial E As Multinacionais Brasileiras

Geografia Econômica tem tido, no Brasil, inúmeras contribuições em forma de teses, dissertações e estudos de caso. Falta, ainda, a produção científica de escopo que dê conta de uma teoria mais ampla para a interpretação da dinâmica brasileira. Este livro vem, neste momento, apresentar uma proposta de interpretação do papel das grandes empresas, neste caso as multilatinas, que são como se apresentam as grandes organizações que se transnacionalizam a partir de alguns países da América Latina (Brasil, México, Argentina e Chile). Dividido em quatro capítulos, ele se inicia pela análise da emergência das multinacionais em países periféricos e como elas produzem e articulam as suas relações espaciais. Para isso, foi preciso uma visita às nova s configurações espaciais do capitalismo. Para que isso fosse possível, no segundo capítulo, foi feita uma comparação de diferentes teorias que enfocam a internacionalização das empresas (econômica, comportamental e competitiva) para se chegar a uma interpretação específica das multinacionais que cresceram, nas últimas décadas, a partir de países que conformam o que se chama, geralmente, de Terceiro Mundo. Como uma das preocupações contidas no livro é o entendimento do capitalismo industrial brasileiro, o recorte adotado, no terceiro capítulo, compreendeu a releitura da atividade industrial e do processo de industrialização no Brasil, desde suas origens até a recente etapa da internacionalização. O último capítulo é dedicado às formas de in.