Peso | 421 g |
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Dimensões | 1 × 16 × 23 cm |
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O Conceito de Dialética em Lukács
R$30,00
- Autor: Istvan Meszaros
- Editora: Boitempo
- Coleção: mundo do trabalho
- Edição: 1
- Tradução: rogerio bettoni
- Qtd. Páginas: 174
- Isbn: 9788575593554
- Código Estoque: 377052B
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O conciso ensaio que dá título a este livro do filósofo húngaro István Mészáros – redigido originalmente entre 1967 e 1968 – é considerado pelo especialista e professor da UFRJ José Paulo Netto ‘um dos melhores e mais criativos estudos já publicados sobre a concepção de dialética que se articula e se desenvolve no conjunto da obra de György Lukács’.Com a intenção de facilitar o estudo da obra multiforme e altamente complexa de Lukács, Mészáros instaura uma matriz interpretativa para o trato do pensamento do filósofo conterrâneo e analisa criticamente seu legado. A perspectiva de Mészáros é privilegiada, pois, do final da década de 1940 e até a morte de Lukács, em 1971, cultivou uma relação ímpar com o seu mestre. ‘O inicialmente jovem discípulo desenvolveu um trabalho teórico que combinou o reconhecimento da grandeza teórica e humana de Lukács com uma vigorosa autonomia intelectual’, afirma Netto, autor da Apresentação na edição brasileira.Segundo Mészáros, os problemas da dialética ocupam um lugar central no pensamento de Lukács. Isso porque Lukács combateu o predomínio do ‘marxismo vulgar’ no movimento organizado da classe trabalhadora, os ataques dogmáticos à dialética e às glorificações do materialismo mecanicista. Assim, preocupou-se constantemente em defender a validade metodológica universal da abordagem dialética. Fazer um relatório detalhado das ideias de Lukács sobre os vários aspectos da dialética surge como um desafio diante do qual muitos analistas, mesmo os mais dotados e sérios, se mantém desarmados, visto que a obra do filósofo húngaro – resultado de sete décadas de atividade febril – aspirou a uma síntese sistemática e universalizante, contida em milhares de páginas sobre história, política, economia, história da filosofia, história da estética, história da literatura, epistemologia, estética, ética, sociologia, questões partidárias, políticas culturais, ideologia etc. Cabe assim a Mészáros essa difícil tarefa, e sua formação e desenvolvimento intel