Peso | 370 g |
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Dimensões | 1 × 16 × 23 cm |
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O crime da letra – Jó – A história da justiça injustificada na salvação da alma justa
R$17,50
- Autor: Glenio Fonseca Paranaguá
- Editora: Editora IDE
- Qtd. Páginas: 133
- Isbn: 9788588540217
- Código Estoque: M44940A
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A estrela é um astro que tem luz própria. Os planetas são astros que não emitem luz deles mesmos. Se eles iluminam é porque foram iluminados por uma estrela. Deus é luz e os homens só podem ser alumiados por Deus. Cristo é justo e os pecadores só podem ser justificados por Cristo.
O Deus triúno é o único ser justo com a sua justiça. Ele não precisa de coisa alguma e de ninguém, uma vez que só ele se basta a si mesmo. O ser humano foi criado reto, mas finito, e, ao pecar, se tornou ímpio. Ninguém pode se justificar diante de Deus com a sua justiça pervertida pelo orgulho do seu ego ímpio. A justiça humana é comparada na Bíblia a trapos de imundícia. Assim, não há nenhum justo que produza justiça aceitável que o justifique na presença de Deus.
Jó era um servo de Deus que vivia justamente por meio da sua própria justiça. O Crime da Letra é uma tese firme e incisiva, que procura expor a obra da graça de Deus, desconstruindo, através do sofrimento, um homem justo em sua justiça, a fim de justificá-lo pela justiça do Cordeiro.
Muitos acham que Deus foi injusto com Jó colocando Satã como agente de demolição, ao afligi-lo em sua integridade. Nada disso, Deus foi bem misericordioso ao permitir que Jó fosse assolado até a sua rendição no pó e na cinza. A graça persuade o pior dos pecadores com mais facilidade, do que convence a alma justa em sua justiça, uma vez que a graça precisa sempre da marreta do sofrimento para quebrantar esta alma ensimesmada. A história de Jó é a biografia da justiça própria sendo abatida pelo Deus gracioso.