Peso | 690 g |
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Dimensões | 3 × 16 × 23 cm |
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O Dia Em Que Getulio Matou Allende E Outras Novelas Do Poder
R$11,25
- Autor: Flavio Tavares
- Editora: Record
- Edição: 3
- Qtd. Páginas: 333
- Isbn: 9788501069498
- Código Estoque: 92393C
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Um encontro casual do jovem estudante Flávio com Salvador Allende, na China em 1954, logo após o suicídio de Getúlio Vargas, é um dos casos de O dia em que Getúlio matou Allende e outras novelas de poder. Nele, a História recente do poder é contada na sua realidade crua e irônica, na forma de novelas do dia-a-dia, sem a solene fantasia da política. A face oculta da vida pública aparece com suas intimidades, falcatruas, dramas ou alegrias e a relação homem-mulher (escondida pelos biombos do poder) surge como parte da política. Flávio Tavares conta as profundezas do que viveu, viu e ouviu como jornalista político, nos centros do poder, durante os anos 1950 e 1960, e os personagens surgem nus, com a alma e as entranhas à vista. As histórias íntimas de Getúlio marcam o itinerário do suicídio. Em seguida, o marechal Lott, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart surgem em meio a paixões secretas, negociatas, traições ou afetos. E os escuros labirintos do poder se iluminam, mostrando os segredos do golpe militar de 1964 e por que Jango decidiu não resistir. Tudo se completa com narrações sobre Stalin, Perón ou De Gaulle e com uma história que Che Guevara contou ao autor em 1961, presságio do seu destino trágico de seis anos depois.
Frida Kahlo encerra o ciclo, num relato de amor e fanatismo. Um livro para saborear as ilusões do poder. Documentos secretos da embaixada norte-americana ou diálogos inéditos entre Kennedy e Jango revelam aspectos novos da presença dos EUA no golpe de Estado no Brasil. E os relatos sobre figuras estrangeiras — Che Guevara, Perón, De Gaulle, Stalin — ou a mágica narrativa sobre Frida Kahlo compõem uma visão ainda mais profunda do encanto e da fragilidade do poder. No seu livro anterior, Memórias do esquecimento, Flávio deu um testemunho poético e cru das prisões da ditadura. Agora, testemunha o que viu ou ouviu na política e, em ritmo de novela, mostra que nenhum reino vale muito mais do que um cavalo.