Peso | 530 g |
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Dimensões | 16 × 23 × 3 cm |
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O Lirio E A Quimera – Tomo I Mademoiselle De Miry
R$11,25
- Autor: Romaric S. Buel
- Editora: Record
- Tradução: ELIANA AGUIAR
- Qtd. Páginas: 307
- Isbn: 9788501062888
- Código Estoque: 111195B
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20 de outubro de 1846, França. É outono na Borgonha. Faz frio e o vento sopra as folhas amarelas da floresta úmida. Numa grande clareira, a caçada, liderada pelo conde de Curcourt, acaba de fazer uma pausa. Os belos cavaleiros aguardam em seus cavalos, observando o trabalho dos valetes em suas librés vermelhas e verdes, retendo os cães nervosos, sedentos para encurralar de vez o cervo acuado. Neste cenário tão característico da vida dos nobres franceses em meados do século XIX há uma bela e jovem cavaleira; ela também tem pressa de retomar a caçada. A jovem Marie Adélaïde de Miry, de 17 anos, recém-saída do convento, monta como uma amazona, e sua rapidez e habilidade já despertaram a admiração de seu tio Curcourt. Por que ela virou a cabeça para a direita naquele exato instante? Que impulso, que vontade imperiosa era aquela? Ela pensaria sobre isso muitas vezes ao longo de sua vida. Um homem jovem lança sobre ela um olhar intenso, que a toca no fundo de sua alma e seu coração. Apenas com a intensidade de seu olhar, João Pedro, barão de Itapirim, acaba de conquistar um dos mais belos partidos da França. Aquele simples movimento de cabeça, elegante e natural, é suficiente para que uma existência mude para sempre, para que Marie Adélaïde se lance numa aventura sem fim pelos caminhos conturbados e perigosos dos trópicos. Será necessário à jovem e bela aristocrata vencer muitos obstáculos, sofrer muitas dores, livrar-se de muitas armadilhas para conseguir amar e compreender sua nova pátria, o Brasil, a terra vermelha do Vale do Paraíba do Sul, e para conseguir se impor em um novo mundo ao mesmo tempo tão distante e tão próximo do dela. O primeiro volume de O Lirio E A Quimera leva o leitor a uma França onde a nobreza ainda vive em castelos desconfortáveis, uma casta que vai, com nossa heroína e todo o país, enfrentar os revolucionários de 1848. Estaria perdida para sempre a vida no castelo, a companhia dos amigos e parentes no nobre Faubourg Saint-Germain? Estaria perdid