O ser da guerra e a guerra do ser

A obra, que ora nos chega às mãos, nos ajuda a perceber que a visão simbólica do mundo – e, para bem conjugá-la aí estão as expressões culturais, artísticas e religiosas – é algo que brota da vivência humana e é fundamental para a formação e o refinamento das dimensões éticas, tão esgarçadas na atualidade, em quase todos os cantos de nossa terra. Rita, com a sua análise perspicaz, realça que as expressões simbólicas podem recriar aspectos da vida humana reprimidos pela forma objetiva com que o mundo passou a ser interpretado, sobretudo pelas amarras da visão instrumental moderna.