Peso | 262 g |
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Dimensões | 15 × 22 × 3 cm |
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Occupy – Movimentos de protesto que tomaram as ruas
R$15,00
- Autor: David Harvey / Edson Teles / Emir Sader / Giovanni Alves / henrique Soares / Et al
- Editora: Boitempo / Carta Maior
- Edição: 1
- Tradução: João Alexandre Peschanski
- Qtd. Páginas: 86
- Isbn: 9788575592168
- Código Estoque: 49263A
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A memória coletiva marcará 2011 como o ano em que as pessoas tomaram as ruas de diversos países em uma onda de mobilizações e protestos sociais: um fenômeno que começou no norte da África, derrubando ditaduras na Tunísia, no Egito, na Líbia e no Iêmen; estendeu-se à Europa, com ocupações e greves na Espanha e Grécia e revolta nos subúrbios de Londres; eclodiu no Chile e ocupou Wall Street, nos EUA, alcançando no final do ano até mesmo a Rússia. Das praças ocupadas por acampamentos às marchas de protesto nas avenidas das principais metrópoles, emergiu uma consciência de solidariedade mútua que resultou em toda sorte de material multimídia sobre o movimento na internet, amplamente compartilhado nas redes sociais. Para o jornalista, doutor em Ciências Sociais e blogueiro Leonardo Sakamoto, o que muita gente ainda não percebeu é que tais ferramentas não são utilizadas para a mera descrição dos fatos, mas sim para a construção e reconstrução da realidade: “Quando a pessoa atua através de uma dessas redes, não reporta simplesmente. Inventa, articula, muda. Vive”. Inspirada por essa campanha colaborativa, a Boitempo lança, em parceria com a revista eletrônica Carta Maior, a coletânea Occupy – movimentos de protesto que tomaram as ruas, a qual reúne artigos de pensadores críticos deste novo momento da política global em que a voz das ruas passa a ocupar o cenário. O livro será vendido a preço de custo, graças à colaboração dos autores e ilustradores, que cederam os direitos autorais para tornar a obra mais acessível e condizente com a proposta do movimento. Imbuídos não só da lucidez da crítica, mas também da esperança e da paixão pelo engajamento, os textos apresentam alguns consensos, como a certeza do declínio geral do capitalismo; a percepção de uma nova solidariedade social; e a análise da ausência, até o momento, de uma definição estratégica dos movimentos de ocupação.