Orgulho Asteca

Considerado pela crítica um dos melhores romances históricos americanos do século XX, Orgulho Asteca narra o fascinante cotidiano deste povo indígena no período da invasão espanhola. Trata-se de um daqueles raros livros que reúnem a riqueza e o drama da ficção com um autêntico e profundo conhecimento histórico.

Orgulho Asteca é o primeiro livro de uma série de quatro sobre a civilização asteca – que inclui também Outono Asteca, Sangue Asteca e Holocausto Asteca – escrita por Gary Jennings depois de uma longa pesquisa que levou o autor a viver no México durante doze anos, estudando a história e a cultura dos povos deste país. Neste romance, ele presenteia o leitor com um verdadeiro retrato do declínio e da queda da maior civilização pré-colombiana do continente americano, vista a partir da perspectiva do povo derrotado. Orgulho Asteca é um romance sobre o México do final do século XV e princípio do XVI, quando os espanhóis invadiram a região.
O livro é narrado por um velho asteca que conta a história de sua vida a um bispo espanhol, enviado pelo rei para estudar a história desta terra e de sua gente. O nativo, chamado Mixtl, teve uma vida fascinante que o levou a viajar a pé pela região que seu povo chamava de “O Mundo Único”, centrada em torno de Tenochtitlan, que se tornou a atual Cidade do México. Através das aventuras de Mixtl podemos aprender os costumes, modos e crenças religiosas do antigo povo asteca. Quando o protagonista deixa de ser um guerreiro para se tornar um rico mercador que passa a conviver com importantes personagens políticos daquela época, o autor dá uma verdadeira aula sobre a estrutura do poder e as intrigas que cercavam os nobres astecas. Podemos ver também, através dos seus olhos, a conquista de Cortez e seu exército de 500 soldados. Invasão esta que, segundo Mixtl, poderia ter sido evitada se Montezuma (corruptela espanhola para Motecuzoma) não fosse um líder hipócrita e hesitante.
A narrativa, repleta de detalhes e de informações his