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Poesias Reunidas V.ii – Jovem Amizade

R$25,00

LIVRO
  • Autor: Carlos Nejar
  • Editora: Novo Seculo
  • Qtd. Páginas: 720
  • Código Estoque: 321058A
  • Estado de Conservação: CONDICAO GERAL: BOM, CONSERVA-SE EM BOAS CONDICOES PARA O MANUSEIO DA LEITURA EM RELACAO AO ANO DE PUBLICACAO. .CAPA/CONTRA CAPA: PRESERVADAS. .PAGINAS: CONSERVADAS.
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    Peso 1190 g
    Dimensões 16 × 24 × 3 cm
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    Carlos Nejar reúne sua poesia (quase) completa nos volumes Amizade do mundo e Jovem eternidade. Falamos de “quase” em dois sentidos: não apenas pelo fato de alguns textos não integrarem a coletânea (como, por exemplo, Os viventes, 1999), mas também porque, para Nejar, nenhuma poesia consegue ser rigorosamente “completa”. Definindo-se, mais de uma vez como “Servo da Palavra”, Nejar sabe que poeta é aquele que persegue o impossível, uma espécie de acendedor de relâmpagos, ébrio de uma luz que, depois de passar, deixa o escuro mais escuro, pelo contraste com o brilho extinto. Vestígios dessa luz ainda queimam as mãos do poeta: palavras-labareda com que ele reviverá a memória do clarão perdido no corpo do texto encontrado.

    No panorama da moderna poesia brasileira, Nejar ocupa uma posição consolidada, e, sob vários aspectos, à contracorrente de suas tendências mais ostensivas. O diálogo do poeta é antes com as grandes vozes da lírica ocidental (Dante, Goethe, e, mais próximos, Pound e Eliot) do que com seus contemporâneos, sem esquecermos o fascínio que lhe desperta o que poderíamos denominar “discursos fundadores”: a Bíblia , a Ilíada , Os Lusíadas – não para celebrar confortavelmente a segurança de uma “origem”, mas, ao contrário, para indagar o que há aquém do zero, ou, na ponta oposta do futuro, para perscrutar o que se esconde ainda além do invisível. Verbo dos deslimites, na coabitação de tempos antagônicos, de geografias díspares, concretas e impalpáveis (“Nos sentamos/ na tora de um milênio”). Verbo porta-voz dos ventos, dos abalos sísmicos, que se alça ao tom profético e místico (“Tudo é continuação de outra continuação mais inefável: Deus”), mas verbo que também sabe infletir-se na dicção intimista das canções à bem-amada Elza: “Provados somos e o provar é um gomo/ desta romã partida pelas águas./ Somos o fruto, somos a dentada/ e a madureza de ir no mesmo sonho”. Mas, sobretudo, palavra movida pela paixão, pelo apelo e apego ao outro, pela solidariedade aos

    SKU: 393999Categorias: Literatura Brasileira, LivrosLoja: Loja Centro
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