Peso | 688 g |
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Dimensões | 2 × 16 × 23 cm |
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Rei branco e rainha vermelha – Como a guerra fria foi disputada no tabuleiro de xadrez
R$27,50
- Autor: Daniel Johnson
- Editora: Record
- Edição: 1
- Tradução: Vitor Paolozzi
- Qtd. Páginas: 418
- Isbn: 9788501083319
- Código Estoque: M47006A
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Rei branco e rainha vermelha narra com detalhes cativantes a história do jogo e de seus competidores durante o século XX, culminando com a emergência de Garry Kasparov, o último campeão mundial soviético. O autor Daniel Johnson ― um enxadrista, correspondente na Guerra Fria e historiador ― é o guia perfeito para esta época extraordinária, em que os matches de xadrez, por um breve e glorioso período, foram notícias das primeiras páginas dos jornais e capturaram a atenção do mundo. “Esta é a história de como o xadrez veio a desempenhar um papel único: ao mesmo tempo, um símbolo da Guerra Fria e sua antítese – a cultura da velha Europa que de algum modo havia sobrevivido. O xadrez joga luz sobre o processo pelo qual a civilização ocidental por fim triunfou sobre a mais grave ameaça que enfrentou. E a história do xadrez na Guerra Fria apresenta lições de como lidar com ameaças presentes ou futuras a essa civilização. Como diz a Rainha Branca a Alice em Alice no país do espelho: “É uma pobre espécie de memória que só funciona para trás”, conclui o autor. O autor mostra como a história do xadrez do século XX possui uma indissociável conexão com a ascensão e queda do comunismo soviético. O livro tem início com os primórdios da atividade revolucionária na Europa central, quando o tabuleiro era o território dos intelectuais exilados e os jogos ficavam confinados aos salões dos cafés. Quando os bolcheviques se instalaram no Kremlin após a Revolução de 1917, levaram o xadrez consigo. Apesar de o próprio Lenin ser um entusiasmado enxadrista, foi Nikolai Krilenko, o criador do Exército Vermelho, quem persuadiu o Kremlin a adotar o xadrez como um símbolo do poder soviético. A partir daí, os jogadores passaram a ser obrigados a competir pelo Estado, sob risco de serem presos ou exilados, caso se recusassem. Durante a Guerra Fria, a influência comunista na política internacional se refletiu na dominação soviética do xadrez mundial. A partir de 1945, os campeões invariavelmente vinh