Retrato de uma mulher desconhecida

“Se você quer ler algo romântico e com classe, uma boa opção é esta estréia em romance histórico à moda de Moça com brinco de pérola.” Sunday Times Como o sucesso da série The Tudors prova, a realeza medieval desperta grande paixão e arrasta fãs apaixonados. Mas na literatura, poucos romancistas atingem o grau de autenticidade e de detalhamento de costumes e acontecimentos como Vanora Bennett. Com acuidade histórica e leveza narrativa, ela cria uma densa história de amor, parte thriller, ambientada na corte de Henrique VIII. Em RETRATO DE UMA MULHER DESCONHECIDA, Vanora habilmente mescla romance, política e turbulência religiosa para reinterpretar a trajetória da família de Thomas More, autor do clássico Utopia, enquanto lidam com as incertezas e atribulações do reinado de Henrique VIII. A reboque, traça um painel da Europa do século XVI. Narrado pela brilhante filha adotiva de More, Meg Griggs, a trama tem como ponto central duas pinturas da família. Comissionado para criar dois retratos do clã More, com cinco anos de diferença, o jovem pintor alemão Hans Holbein vem à Londres. As pinturas trazem significações ocultas ao romance. Identidades secretas, alianças, infidelidades e outros tantos elementos de intriga são capturados pelas hábies pinceladas de Holbein. Assim como o coração de Megg. Mas o rapaz não é o único a despertar o interesse da jovem, que nutre uma paixão de longa data pelo tutor, o misterioso John Clement. Os dois se casam e têm um filho, mas com o tempo Clement se afasta. E o retorno de Holbein para o segundo dos retratos promete mexer com a família. Enquanto isso, a reforma protestante varre a Europa, incitando levantes religiosos, para terror do pai de Megg, católico fervoroso. Com personagens como o rei Henrique VIII, Ana Bolena, Martinho Lutero e Erasmo, a jornada de autodescoberta de Meg permeia-se de arte, história, perigo e emoção. Vanora consegue dissecar os motivos dos personagens, ficcionais e históricos, e os desnuda de forma comovente.