Weight | 896 g |
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Dimensions | 4 × 14 × 24 cm |
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Uma História da Onda Progressista Sul-americana (1998-2016)
R$40,00
- Autor: Fábio Luis Barbosa dos Santos
- Editora: Elefante
- Qtd. Páginas: 642
- Isbn: 9788593115189
- Código Estoque: 289033A
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Fabio Luis Barbosa dos Santos mergulha na história política da América do Sul para compreender as razões da ascensão e queda dos chamados “governos progressistas”. Na esteira das mobilizações contra as reformas neoliberais dos anos 1990, nove países da região elegeram presidentes identificados com as reivindicações populares. Contudo, menos de vinte anos depois da vitória do primeiro deles, Hugo Chávez, e após golpes de Estado mais ou menos explícitos, essa onda chegaria ao fim, abrindo espaço para o recrudescimento do conservadorismo. O que aconteceu? Talvez o diálogo crítico entre passado e presente proposto neste livro possa oferecer caminhos para o futuro de uma esquerda sul-americana aturdida com a força de macris, uribes, fujimoris, piñeras e bolsonaros depois de um ciclo de crescimento e inclusão social. *** Na América Latina, de tempos em tempos, somos invadidos pelo sentimento desesperador do eterno retorno do mesmo. A cada tentativa de integração civilizadora, nossas sociedades são tragadas pela voragem do atraso que as mantêm presas à desigualdade, à falta de liberdade e à injustiça. Por quê? No intuito de responder a inquietações que retornaram com força depois do desmanche da “onda progressista”, Fabio Luis Barbosa dos Santos procura, a partir de rica pesquisa de campo e de entrevistas, além de amplo domínio da literatura especializada, sintetizar o que ocorreu nas últimas duas décadas. Ao analisar as contradições e os dilemas dos governos progressistas, o autor mostra que, apesar das particularidades de cada país, há características comuns: os presidentes não romperam com o legado macroeconômico das ditaduras; com pequenos piparotes na desigualdade, fortaleceram o capitalismo, deixando de cumprir promessas de integração social substantiva; levados ao poder pela insatisfação do campo popular com as políticas de ajuste neoliberais, canalizaram a revolta para demandas institucionais de pequeno resultado; e, por fim, se aproveitaram da acumulação por espol